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domingo, 5 de outubro de 2008

Homossexualidade: patologia sexual?

Homossexualidade: patologia sexual? Nos últimos dias, tivemos notícias de casais homossexuais sendo discriminados e repreendidos dentro das universidades.

No dia 07 de outubro de 2005 uma reportagem do jornal Folha de São Paulo (página C1) noticiaram o exposto acima.

O primeiro caso, em resumo, traz a notícia de um casal de duas garotas que estavam na cantina da Universidade de São Paulo (USP) quando foram abordadas por uma policial militar após esta ter visto uma no colo da outra e ao trocarem um beijo, um “selinho” de acordo com o casal. Já a versão da PM: “as duas se beijavam de forma acintuosa e trocavam carícias nas partes íntimas, o que configurou ato obsceno”. No entanto, os depoimentos das pessoas que estavamem companhia do casal, assim como as que presenciaram o fato estão de acordo com o dito do casal.

Tirem suas conclusões...

Também no mês de setembro, de acordo com outra reportagem do mesmo jornal (página C1), “por estarem se beijando, dois estudantes homossexuais foram repreendidos por um segurança no campus da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) em São Gonçalo (região metropolitana do Rio). O fato ocorreu em setembro e gerou protestos de grupos que combatem a discriminação de homossexuais”.

Em outra universidade, localizada no interior do centro-oeste paulista, são ministradas aulas de Medicina Legal cujo conteúdo programático esta incluído o estudo das patologias sexuais. De acordo com as aulas “os desvios de conduta sexual (parafilias) ocorrem quando as vias normais para sua satisfação não forem atendidas”.

Entre as “modalidades parafílicas e modificações do instinto sexual” estão incluídas “o homossexualismo: tendência a prática sexual com indivíduos do mesmo sexo. Nas mulheres é também chamado de lesbianismo”.

As causas do “homossexualismo” e “lesbianismo” são também explicados de forma muito lógicas, racionais e criteriosa (existe alguma causa??!!): “manisfesta-se principalmente em presídios, colégios, internatos, conventos”. Agora está explicado....

Mais esclarecedor é a explicação sobre o que é etiologia como causa do lesbianismo, sendo a “decepção com homens, receio de gravidez, maus tratos do marido, solidão”.

Se pensarmos que essas aulas devem ser ministradas a centenas ou milhares de alunos, podemos constatar a gravidade do fato.

Em pleno século XXI, permitir que isso ocorra em uma universidade, no mínimo, nos leva a duas hipóteses: 1º) todos são inocentes e não sabem que em 1973 a Associação Psiquiátrica Americana retirou a homossexualidade da lista de transtornos mentais, decisão essa que foi seguida pela Associação Americana de Psicologia, pela Associação Brasileira de Psiquiatria, pelo Conselho Federal de Medicina e pela Organização Mundial de Saúde; ou 2º) são todos conscientes do que fazem e pactuam de uma forma ou de outra com a discriminação, preconceito, com as mortes de homossexuais por crimes de ódio e outros atos de intolerância.

Tirem suas conclusões....

(Originalmente publicado na TVTudo.com em 2005)

3 comentários:

  1. Quanto ao comentário de que instituições de medicina decidem por decreto que o homossexualismo não é doença, essas decisões são tomada com base em quais estudos científicos?, todos os estudos que eu já ouvi falar até hoje não leva a crer nisso. o único comentário que eujá ouvi dizer e concordei porque essas instituicões tomaramessa decisão é que houve pressão do movimento gay.

    (Resposta de Fabrício Viana: Jorge, você precisa mudar seus estudos científicos, lembrando que literatura antiga, quando a homossexualidade era uma perversão - doença - existe muitas por ai e você pode ter sido "enganado" na busca pelo saber. Tanto a medicina quanto a psicologia e psiquiatria fizeram estudos e a homossexualidade foi retirada da Classificação Internacional de Doenças - CID 10. A propósito, a não "saida do armário" é que foi incluida nela, o indivíduo que tem desejos homossexuais e não se aceita é patológico, procure se informar ou leia meu livro www.oarmario.com)

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  2. Olé, sou religiosao, e , infelizmente tenho que esconder a minha hiomossexualidade em vários ambietne s onde vou para realizar alguma atividade pastoral, no entanto, sofro muito, pois, como pertenço a uma ordem religiosa, existe semrpe aquele preconceito e , sobretudo, moralismo em dizer que ter uma orientação homossexual é pecado. Então tenho ser bastante discreto nisso. Mas não tem como, eu acho que nascemos com essa orientação, e não é doença. Aliás, existe muitos religiosos, padres e seminaristas que são gays e vivem uma prática sexual bastante ativa e intensa, só que fazem "por debaixo do pano", para que ninguém saida. Eu , por exemplo, não tenho medo de dizer isso, mas já tive várias experiências homossexuais com outros colegas de seminário e não vejo isso anormal. O que acham ?

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  3. Quanto a opinião do Frei Freancisco, acho que ele deveria deixar a batina, considerando que a prática homossexual não condiz com a postura e conduta que um líder religioso deve ter. Quero deixar bem claro que não tenho nada contra a decisão dele, ou seja com a opção sexual dele, mas acho que se ele quer ser livre para exercê-la, deve se afastar do sacerdócio, assim estará sendo sincero e verdadeiro tanto com ele mesmo quanto com os leigos da Igreja.
    Poderá exercer outra profissão, visto que é uma pessoa com formação superior e de muita cultura.

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