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sexta-feira, 26 de junho de 2015

EUA legalizam o casamento gay em todo o país

Casamento gay - EUA

A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta sexta (26/06) que o casamento entre pessoas do mesmo sexo é garantido em todo o país pela constituição.


A notícia, já nos principais veículos de comunicação do mundo, é comemorada por diversos grupos militantes. Barack Obama, em seu Twitter, disse que a decisão é um "grande passo em nossa marcha pela igualdade".


Nós? Só nos resta comemorar. E muito!



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terça-feira, 23 de junho de 2015

Romance Gay: Fabrício Viana fala sobre seu quarto livro chamado Theus

romancegayReproduzimos aqui a entrevista que nosso colaborador Fabrício Viana (foto ao lado) deu ao blog Entre Homens. Não conhece Viana? Ele já escreveu diversos livros com temática LGBT, entre eles o famoso O Armário (sobre a homossexualidade), o livro Ursos Perversos (contos eróticos gays) e o Orgias Literárias da Tribo (coletânea premiada que conta com a colaboração de mais 10 autores). Agora, Viana, que é bacharel em psicologia com pós em marketing, lança seu romance com temática gay chamado Theus: do fogo à busca de si mesmo. Um livro de ficção que aborda a falsa cura da homossexualidade, relações abertas e outros temas pra lá de polêmicos.


Mac: Depois do tremendo sucesso que foi "O Armário", o público esperou durante um certo tempo por algo emblemático no mesmo estilo. Aí você lança "Theus", que te garanto tão ou mais emblemático que o até então insuperável O Armário. De onde vem essa inspiração. Algum caso real?


Fabrício Viana: Sim, quando pesquisei para escrever O Armário em 2006 deparei-me com vários grupos religiosos e pessoas que pregavam a “cura espiritual da homossexualidade”, um destes grupos aqui no Brasil era o MOSES – Movimento pela Sexualidade Sadia. Felizmente hoje, após 15 anos de existência, fechou. Mas na época eu encontrei depoimentos de pessoas que se submeteram as palestras de exgays, workshops e tudo o que podemos imaginar para a “conversão sexual”. Eram depoimentos tristes e, na minha visão dentro da psicologia, desumano. Quando imaginei escrever o livro Theus, mesmo sendo uma obra de ficção, queria narrar alguma história deste tipo. O mais interessante é que hoje, embora tenhamos sites, blogs e estudos sobre a homossexualidade de forma mais fácil, grupos como estes ainda existem e são muitos. Não só no Brasil mas também no exterior. A maioria deles, depois de algum tempo, acabam sendo desmascarado como o famoso Exodus. O problema é que até isso acontecer, muita gente acaba se perdendo com eles e tendo uma vida bastante conturbada: afinal, como explico no livro O Armário, os desejos homossexuais não somem assim do nada, quanto mais reprimido, mais forte ele fica.


livro lgbtMac: Os problemas de um jovem que descobre a sexualidade em meio a uma comunidade pequena, com ideias conservadoras e homofóbicas, já são assuntos que identificam muitos, agora essa pitada religiosa foi o sal da terra. Gostaria que falasse um pouco sobre isso.


Fabrício Viana: A religião sempre foi um problema absurdo para muitos homossexuais. Embora seja possível hoje um homossexual ser aceito plenamente em algumas delas, especialmente nas igrejas inclusivas (cito várias delas no livro Theus), ela ainda é um retrocesso não só na questão homossexual mas na própria sexualidade humana. Theus foi escrito para mexer com este conteúdo psicológico: conflitos entre a religião e a homossexualidade. Mostrar possíveis saídas. Ainda que seja uma obra de ficção.


Mac: Cura Gay e charlatanismo estão intimamente ligadas. Seu livro desmarcara de vez esse "pretensos profetas da verdade". Alguma pesquisa para retratar com tanta propriedade o que está pro trás da cortina desses "Sepulcros caiados"

Fabrício Viana: Sim, tudo foi fruto das minhas pesquisas. Hoje, com a facilidade da Internet, eu esbarro em livros, sites e blogs onde muita coisa parece ser “pró-homossexualidade” mas que, se você observar com cautela, condenam ferozmente a homossexualidade. Um dos meus leitores disse na minha fanpage que sua mãe lhe deu o livro “Saindo do Armário” e que, ao ler, eram depoimentos de ex-gays tentando convencê-lo a deixar o "homossexualismo" de lado. Nós, de fato, não temos noção da quantidade de material que surge querendo promover a "cura religiosa da homossexualidade". Theus entra nesta questão, justamente para levar o "fogo" (conhecimento) aos meus leitores.


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M
ac: Junior ter se mantido puro, apesar de ter sofrido tantas amarguras e "safadezas" mostra um lado belo do ser humano, que não necessariamente tem que se render às tormentas. Seu lado de psicólogo se manifestou nessa construção do personagem?


Fabrício Viana: Sim. Totalmente. Apesar de ter escrito e publicado até agora quatro livros (muito não?), não me considero uma pessoa literária: não cursei letras, não tenho paciência para a alta literatura e assuntos relacionados. Mas meus textos tem sempre um conteúdo psicológico muito forte e que pode até mesmo incomodar leitores desavisados. A maioria, felizmente, gostam do que eu escrevo por serem textos incomuns: recebi elogios recentes, por exemplo, do meu livro “Ursos Perversos”. Mesmo sendo uma obra de contos eróticos gays pesados, no meio das estórias eu indico livros reais e remeto o leitor à muitas reflexões. É incrível, mas este é o meu estilo. Claro que por conta da minha formação em psicologia ligadas ao meu prazer, que é escrever.


Mac: Por falar nisso, uma passagem muito forte do seu livro é o diálogo entre Junior e Leandro sobre relações entre casais, culminando em relações abertas. Fiquei curioso sobre a pesquisa desenvolvida sobre o tema. Quando teremos esse resultado?


Fabrício Viana: Essa pesquisa eu venho realizando há anos nas horas vagas. De fato, eu não sei quando irei terminar. Mas pretendo em até três anos. Os diálogos dentro do Theus sobre relacionamento aberto é muito rico, instigando o leitor a querer conhecer mais deste universo. Eu só não escrevi mais sobre ele no Theus para não sair da história. Mas gostei de colocar lá pois mesmo não tendo muitos adeptos (e, de fato é algo que não serve para muitos), acho que leva meus leitores a "pensarem fora da caixa", ampliando a percepção romântica e restrita que temos sobre nossas relações afetivas e sexuais. Como eu disse, todo este lado psicológico e comportamental são características dos meus textos. Esse é mesmo meu maior diferencial.


Mac: Durante todo seu livro, aparecem sequências de números aparentemente sem sentido, mas que ao final, surpreende a todos como muito revelador (não vou contar, leiam e tenham uma surpresa!). Essa ideia foi genial, além de original, ao mesmo tempo deve ter lhe dado muito trabalho para escrever as sequências. De onde tirou tal ideia, e qual a repercussão - se é que já teve feedback - nos leitores?


Fabrício Viana: Eu conheci um rapaz, há anos, que morava no centro, tomava antidepressivos e passava o dia rabiscando cálculos matemáticos em cadernos. Foi um lance rápido que tivemos. Não lembro seu nome e nem seu rosto. Sou péssimo de memória. Mas eu uni essas características peculiares a uma brincadeira que eu mesmo fazia quanto mais novo. Desta mistura nasceram os números “aparentemente sem sentido”. E eu espero que muitos leitores se emocionem quando descobrirem, nas últimas páginas do Theus, tudo o que isso representa. Como eu disse, estes números estão espalhados por todo o livro. É mesmo  uma ideia original. Até hoje não vi nada parecido em livro algum e que, se o leitor tiver paciência, poderá ter acesso a um conteúdo adicional e ficar surpreso com algumas coisas (se tiverem paciência para decifrar os códigos, saberão, por exemplo, que a Michele sabia de tudo! Desde o início!). Repercussão? Acredito que terá muita. Mas precisamos aguardar. De todos os meus livros, Theus promete ser o de maior sucesso.


Mac: Por fim, uma pergunta pessoal que eu gostaria de fazer, mas garanto que centenas de seus leitores também desejam: já tem projeto de um novo livro, ou é muito cedo para pensar nesse assunto?

Fabrício Viana: Não. Theus me desgastou muito. Me sinto, neste momento, triturado. Parece que fui espremido. Não é uma sensação boa. Mexeu com muitos conteúdos. E nem todos são meus, mas no ato de escrever, por ter cursado teatro stanislavskiano por alguns anos, eu senti tudo intensamente para ser o mais autêntico possível. Por exemplo, a questão do abuso sexual sofrido pela personagem Maiara. Eu nunca sofri abuso em minha vida, falaria abertamente se tivesse, mas eu escrevi com tanta emoção que fiquei muito indignado com o pai dela. Mais ainda por ele ser pastor. Porém, tudo ainda é muito recente e nunca devemos dizer nunca quando se trata de escrever um novo livro. Afinal, tem muita coisa no Theus que vai surpreender o leitor, como os números matemáticos produzidos pelo personagem Gabriel e que estão espalhados por todo o livro: capa, capítulos e contracapa. Me da até vontade de chorar quando eu lembro do que eu escrevi. Afinal, também sou humano. Por isso espero que Theus agrade muitas pessoas, e os façam querer conhecer meus outros trabalhos literários.


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Da Redação: E quem tiver interesse em comprar seus livros, onde consegue? Em qualquer livraria?


Fabrício Viana: Não. Meus livros não são vendidos em livrarias. Por opção e por ter começado minha carreira literária de forma independente, meus livros só são comprados on-line no meu site pessoal www.fabricioviana.com ou no site da Editora Orgástica www.editoraorgastica.com. Tanto em um, quanto no outro, dá para pagar com boleto bancário, cartão de crédito ou transferência bancária. O sistema que os sites usam é o PagSeguro ou PayPal. Resumindo, a transação eletrônica é segura e se os livros não forem entregues em até 14 dias, o PagSeguro devolve o dinheiro ao comprador. Para quem mora em São Paulo e tem muita dificuldade para comprar on-line, só existe um lugar que vende meus livros: na banca de Jornal MastroRosa (Rua Doutor Vieira de Carvalho, 10 - Ao lado da Praça da República, horário comercial). Todos os meus quatro livros são vendidos lá (e o dono da banca aceita dinheiro, débito ou crédito).


Da redação: Para finalizar, é possível ler algum capítulo do livro Theus? Ele tem fanpage?


Fabrício Viana: Sim, claro! Disponibilizei os 5 primeiros capítulos do Theus para leitura gratuita. Porém, precisa fazer um breve cadastro para receber o arquivo por e-mail. O link para se cadastrar e receber os 5 primeiros capítulos é este aqui: http://goo.gl/forms/grz8XyKwM3 Já a comunidade do livro existe no Skoob e no Facebook.


Da redação: Algo que queira complementar?


Fabrício Viana: Apenas agradecer. Todo este meu trabalho literário é fruto de um árduo trabalho que venho realizando há anos. Cada vez tenho conquistado mais leitores e amigos. E eu só tenho a agradecer. De verdade.


Para quem quiser acompanhar o autor nas redes sociais, segue os links:



Facebook: facebook.com/FabricioViana.Escritor
Twitter: twitter.com/FabricioViana
Instagram: instagram.com/fabricioviana.sp
Google Plus: plus.google.com/+FabriciovianaEscritorBrasileiro
Wattpad: wattpad.com/user/Fabricio_Viana


E, por ultimo, "Grupo de Leitores e Amigos de Fabrício Viana", no Facebook:
https://www.facebook.com/groups/fabricioviana.escritor






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Debate: ditadura e homossexualidades com Renan Quinalha, Maria Rita Kehl e Edson Teles

O Cedem, Centro de Documentação e Memória da Unesp, promove no dia 30 de junho de 2015, às 19h, o debate sobre o livro "Ditadura e homossexualidades: repressão, resistência e a busca da verdade", organizado por James M.Green e Renan Quinalha (EdUFSCar, 2014).



Debate sobre ditadura e homossexualidades reúne Renan Quinalha, Maria Rita Kehl e Edson Teles O objetivo central do livro é contribuir para uma análise interdisciplinar das relações entre a ditadura brasileira (1964 - 1985) e as várias formas de homossexualidades, hoje mais apuradas na sigla LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e trangêneros). Em especial, pretende-se discutir de que maneiras a ditadura dificultou tanto os modos de vida de gays, lésbicas e pessoas trans quanto a afirmação do movimento LGBT no Brasil durante os anos 60, 70 e 80.


A homossexualidade constituía, segundo a própria visão oficial do governo, uma ameaça subversiva ao regime autoritário. O anticomunismo se articulava com valores morais conservadores na produção de políticas repressivas de Estado contra pessoas LGBT, pelos riscos que estas representavam à “família”, à “moral” e aos “bons costumes”.


Dessa forma, a obra se inscreve nesse contexto mais amplo da luta por verdade, justiça e reparação em relação aos crimes praticados durante a ditadura brasileira, conferindo visibilidade e o devido reconhecimento para as experiências de vida dos homossexuais e para a atuação do movimento LGBT durante essa época histórica.



Expositor


Renan QuinalhaRenan Quinalha – Doutorando em Relação Internacionais, mestre em Teoria Geral e Filosofia do Direito, graduando em Ciências Sociais, todos pela USP. Advogado e membro da Diretoria do IDEJUST (Grupo de Estudos sobre Internacionalização do Direito e Justiça de Transição). Assessor da Comissão Estadual da Verdade de São Paulo "Rubens Paiva".



Debatedores


Maria Rita Kehl – Graduada em psicologia pela USP, é psicanalista, ensaísta, crítica literária, poetisa, cronista e foi membro da Comissão Nacional da Verdade. Em 2010, foi vencedora do Prêmio Jabuti de Literatura na categoria “Educação, Psicologia e Psicanálise” com o livro “O Tempo e o Cão”.


Edson Teles - Professor da Unifesp, possui graduação e licenciatura em filosofia, mestrado e doutorado em filosofia política, todos pela USP. Organizou, com Cecília MacDowell e Janaína Teles o livro “Desarquivando a ditadura” (Hucitec 2009) e, com Vladimir Safatle, “O que resta da ditadura” (Boitempo 2010). É ativista da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos da Ditadura.



Mediador


Oscar D´Ambrósio - Doutor em Educação, Artes e História da Cultura e Mestre em Artes Visuais. Jornalista e assessor-chefe da Assessoria de Comunicação e Imprensa da Reitoria da Unesp.


Debate  "Ditadura e homossexualidades: repressão, resistência e a busca da verdade"
Data: terça-feira, 30/06/15, às 19h
Duração: 2h30
Local: Praça da Sé, 108 – 7º andar (metrô Sé) (11) 3116–1701 - São Paulo / SP
Inscrições gratuitas - enviar nome completo, e-mail e instituição para: Sandra Santos (organização e produção): ssantos@cedem.unesp.br



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segunda-feira, 22 de junho de 2015

Artigo: A homossexualidade desestrutura a família?

homossexualidade-família
Artigo publicado originalmente no site do escritor e bacharel em psicologia Fabrício Viana, mais especificamente no site do seu livro sobre a homossexualidade chamado O Armário. Boa leitura!


Segundo o Papa Bento XVI e outras personalidades conservadoras a homossexualidade não só desestrutura a família como também é o pior castigo criado por Deus à humanidade.


O que é de se perguntar, para todos estes senhores, é porque entre tantos problemas que a humanidade possui, a homossexualidade - que não é um problema - é tema frequente em sua fala? Seria pela repercussão e a polêmica do assunto ou porque, quando mais novos, provaram e não gostaram? Porque tanta insistência e preocupação com a homossexualidade se os cargos que ocupam possuem demandas importantíssimas em diversas áreas humanas? Problemas reais e que merecem sua atenção?


Neste caso a resposta não é tão importante quanto às perguntas. O que precisamos deixar claro é que o argumento de ataque deles é frequentemente noticiado pela imprensa, e gira em torno de um conceito errôneo de que a homossexualidade desestrutura as bases de uma família.


Errôneo porque, a psicologia e outras áreas de estudo sabem muito bem que o principal fator que desestrutura uma família é a falta de comunicação sincera entre seus membros. Hipocrisia, mentiras, má educação, falsidade, falta de amor, falta de afetividade, autoritarismo, repressão, tudo isso mais a personalidade imperfeita de cada um dos membros promovem significativamente uma família sem bases estruturais.


Fato comprovado é que a mesma imperfeição que se encontra no ser humano é encontrada também no núcleo familiar. Por exemplo, imagine seus vizinhos e pegue uma família que se apresenta socialmente como "perfeita". Pai certinho, mãe certinha, filhos perfeitos. Se for feita uma análise nesta família, poderemos encontrar mecanismos psíquicos muitas vezes perturbadores. Carlg Gustav Jung, psicólogo já citado em alguns dos meus artigos, deixa claro que a preocupação de uma pessoa (ou grupo) em se comportar corretamente o tempo todo é porque algo de muito errado é escondido.


Neste sentido, o desenho "The Simpsons" foi pioneiro na TV por demonstrar, pela primeira vez, uma família do jeito que ela é. Totalmente imperfeita. Quebrando a ideia que os conservadores tentam provar até hoje de que a família é o ambiente indiscutivelmente mais saudável e que possui membros 100% perfeitos.


A diferença é que, como a família não é, nunca foi e nunca será perfeita, eles usam a homossexualidade como "bode expiatório". Isto é, a homossexualidade passa a ser o motivo da imperfeição do núcleo familiar. Exatamente o que acontece em famílias psiquicamente doentes. Existem casos de pais absurdamente autoritários que transferem toda sua perturbação emocional no ambiente familiar e elegem, quase que por unanimidade e de forma inconsciente, um de seus membros como "doente" e causador de toda a imperfeição - que na realidade é dele ou inerente a própria família.


Para concluir um assunto complexo para explicar em um breve artigo, a homossexualidade não desestrutura a família que sozinha e comprovadamente já é "desestruturada". A diferença principal nesta desestruturação é que ela é em maior ou em menor grau de um grupo para outro, sendo mais ou menos visível aos olhos de atentos observadores.


O que precisamos neste caso é fazer com que mensagens deste tipo sejam eliminadas ou, no mínimo, combatidas. Pois não são corretas e ajudam apenas a promover a imagem negativa que a homossexualidade carrega historicamente e de forma indevida em nossa sociedade. Gerando o ódio e potencializando a homofobia já existente.


Fabrício Viana*


* Fabrício Viana é escritor, bacharel em psicologia e autor do livro O Armário (homossexualidade), Ursos Perversos (contos homoeróticos), Orgias Literárias da Tribo (premiada coletânea LGBT) e o recente THEUS (romance com temática homoafetiva, que envolve religião e a falsa cura da homossexualidade). Seus livros podem ser comprados em seu site pessoal www.fabricioviana.com






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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Manual da ONU sobre direitos LGBT incentiva cultura de inclusão nas empresas

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Por meio de histórias reais de pessoas que sofreram discriminação no ambiente profissional, o manual “Construindo a igualdade de oportunidades no mundo do trabalho: combatendo a homo-lesbo-transfobia” oferece diretrizes para a promoção dos direitos humanos de pessoas LGBT no mundo do trabalho.


manua-lgbt-onuO documento é fruto de uma construção conjunta entre organismos da ONU (PNUD, OIT e UNAIDS) e 30 representantes de empregadores, trabalhadores, governo, sindicatos e movimentos sociais ligados aos temas LGBT e HIV/AIDS.


Baixe a versão em e-book aqui:
http://bit.ly/LGBT_trabalho





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domingo, 14 de junho de 2015

Projeto Igualdade Na Veia. Assine a petição!

homossexualidade-naveia

Apenas 1,9% dos brasileiros doa sangue regularmente. Mas esse número poderia ser muito maior se uma parte da população, que já passa dos 6 milhões, não enfrentasse tantas barreiras para doar: os homossexuais.


A Anvisa determina que qualquer homem que tenha tido relações sexuais com outro, nos últimos 12 meses, deve ser impedido de doar sangue, mesmo que ele tenha um parceiro fixo e faça uso de preservativo.

Porém, todo sangue recebido no país é testado para averiguar qualquer tipo de contaminação. Se existe risco, ele existe para todas as amostras.

Por isso, o projeto Igualdade na Veia busca a regularização da doação de sangue pelos homossexuais, uma vez que a orientação sexual não deve ser parâmetro para isso.

Um projeto maravilhoso. Entre lá agora e assine a petição: http://igualdadenaveia.com.br





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quinta-feira, 11 de junho de 2015

Meu filho é gay! E agora? O que fazer? (Pai desesperado)

filhogay


Com certa frequência sou procurado por mães e pais que acabam de descobrir que seu filho é homossexual. Muitos me escrevem de forma tranquila, querendo saber mais informações a respeito da homossexualidade e acabam comprando meu livro sobre a homossexualidade para ajudar nesta compreensão. Outros, mais desesperados (e não são poucos!), contam histórias de causar arrepios. E, na maioria delas, o problema é mesmo a falta de informações sérias a respeito da homossexualidade. Hoje resolvi compartilhar com vocês a carta de um pai desesperado que recebi nesta semana. Nome será mantido no anonimato. Vou colocar tanto o conteúdo do email dele quanto a minha resposta.


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E-mail do pai procurando ajuda.
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Enviada em: sexta-feira, 19 de março de 2010 23:10 Assunto: ajuda!
Fabrício, após inúmeras pesquisas na internet sobre a homossexualidade, encontrei sua obra: "O Armário". Recentemente ( há apenas 6 dias ), nosso filho nos contou sobre sua opção sexual, afirmando ser gay. Foi um golpe muito grande para nós. Estamos sofrendo muito. Desde então, minha vida tem se resumido em pesquisas sobre o tema. Não consigo aceitar essa situação e penso sempre, todos os dias, que tudo isso vai passar e ele vai dizer que estava enganado sobre isso. Eu disse a ele que o amo e que meu amor por ele é verdadeiro e que nunca acabará. Tentei buscar forças. Mas estou sofrendo muito. Perdi a vontade e o prazer da vida. Meus projetos, meu trabalho, tudo para mim perdeu importância. É um momento de transtorno, de dúvidas, de desespero. Precisamos de ajuda. Peço sua ajuda, por favor. Não consigo conter as lágrimas... minha mente vaga e dá lugar a pensamentos cruéis, como, por exemplo, renunciar à vida. Desde o dia que soube, me entreguei ao álcool. Somos uma família com um casal de filhos e essa notícia, por enquanto, está somente no seio familiar (eu, minha esposa e filhos). Li sobre seu livro "O Armário" do Fabrício Viana, preenchi os dados para compra. Só falta efetuar pagamento. Ficarei eternamente grato pela ajuda. Um abraço. *******


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Minha resposta
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*******, Que bom que chegou até aqui. Fico triste quando “a busca” de informações sobre a homossexualidade acaba caindo em sites de pessoas e profissionais que promovem, erroneamente, a “cura da homossexualidade”. É um atentado contra a vida humana tentar curar algo que não tem cura. É a mesma coisa do que tentar ou fazer de tudo para que você ****, deixe a heterossexualidade e passe a ser um homossexual. Se você pode ser convertido, imagine que seu filho também possa. Se você não pode ser convertido, seu filho também não. Porque a “mudança” vem de dentro e não tem nada que eu ou você possa fazer para que ele “seja outra coisa”. Isso é um ponto. Sobre o golpe da notícia e perder a vontade de viver. Se entregar ao álcool, etc. Entendo perfeitamente. Os pais nunca educam seus filhos pensando na possibilidade dos mesmos terem outro tipo de orientação sexual. E quando isso acontece a maioria das vezes não sabem como lidar. Mais ainda por você ser pai, homem, e ter – consciente ou inconscientemente – o machismo ditando regras em suas condutas e no seu estilo de viver. Aquela velha ideia de que “homem não chora”, “homem tem que ser macho e casar com uma mulher” e ai por diante. Você escutou isso durante toda a sua vida e agora vê que seu filho foge de todas estas “regras”. É realmente uma situação difícil. Porém, dentro de sua história, vejo uma coisa muito bacana. A abertura que seu filho teve para ir até você e dizer abertamente que é gay/homossexual. Acredite, para fazer o que ele fez (independente da circunstância), ele teve que buscar forças enormes e o maior medo dele neste momento é sofrer a rejeição de vocês. O que ele busca é compreensão e apoio. Nada de castigos, nada de cortar vínculo, fugir do assunto, etc. O jeito é sentar e conversar. Se a situação é difícil para vocês, imagine que para ele é mais ainda. Porque quem vive este drama é ele. E talvez o maior problema nisso nem seja ele ser homossexual, para ele isso pode até ser tranquilo, o maior problema mesmo é a relação dele com vocês. Mais uma vez o medo de ser rejeitado e de ser deixado de lado. O que ele precisa, lembre-se disso, é de apoio incondicional. E nada de “negar” a homossexualidade dele. Se ele tem certeza disso ou dúvidas, quem irá sanar tudo isso é ele mesmo, com base nos instintos e desejos dele. O que resta de você, de sua esposa e de sua outra filha é mesmo “tentar entender”, “respeitar a orientação sexual dele” e “não abandonar”. O resto, acredite, você aprenderá com o tempo e com o novo estilo de vida dele que, se for analisar, não será diferente de um estilo de vida heterossexual. Apenas os parceiros dele serão diferentes. Ela irá namorar como todos, ou será “galinha” como todos, enfim, ai é outra etapa. Frise na educação sexual sempre. O uso de preservativos. Enfim, ai é educação sexual mesmo. A mesma educação que daria a um filho heterossexual. Alias, como o passar dos anos, escreva isso, você verá que não tem tanta diferença assim (ele irá amar e sofrer como todo ser humano). Mas é claro que existe. Tem preconceito (nosso e social) e uma série de fatores que precisarão ser superados. Mas o que precisa ser resolvido mesmo, esta ai, dentro da sua cabeça. A leitura do meu livro poderá ajudar muito (se não fez o pagamento pelo site, corra, pois devo ter somente mais 8 exemplares no estoque – semana que vem a página de vendas deve sair do ar). Na primeira parte dele tem uma autobiografia minha e logo em seguida vem a história da homossexualidade, a história da condenação religiosa e científica, relações familiares e principalmente uma introdução ao machismo. Esta ultima com certeza lhe será de muita utilidade caso consiga compreender plenamente o que diz lá. Vai ser tão importante sacar o funcionamento do “machismo” não só para entender seu filho homossexual mas também para entender um pouco de si mesmo. Espero que meu breve e-mail (minha vida é uma correria) possa lhe ajudar. Dificilmente consigo responder e-mails mas o seu, como muitos outros de pais e mães aflitos, sempre me chamam a atenção. O mais interessante é que muda o cenário e os personagens, mas o drama é sempre o mesmo. E, já que é o mesmo, espero que vocês todos possam passar por ele da melhor forma possível. Não é fácil. Mas, novamente, o jeito é aceitar, compreender e “reformular” todo o conceito negativo que temos com relação a homossexualidade. Lembre-se que as dificuldades da vida são as mesmas, apenas o caminho a percorrer será diferente. E ele poderá ser tão grandioso como o que já estava planejado. Vai depender de todos vocês.
Abraços e boa sorte por ai! Fabrício Viana*


* Fabrício Viana é escritor, bacharel em psicologia e autor do livro O Armário (homossexualidade), Ursos Perversos (contos homoeróticos), Orgias Literárias da Tribo (premiada coletânea LGBT) e o recente THEUS (romance com temática homoafetiva, que envolve religião e a falsa cura da homossexualidade). Seus livros podem ser comprados em seu site pessoal www.fabricioviana.com






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segunda-feira, 8 de junho de 2015

Dia dos namorados? Dê livros com temática LGBT.

O blog Fora do Armário, do escritor Sérgio Viúla, fez uma postagem interessante sugerindo as pessoas a presentearem seus namorados com Literatura LGBT. Nós? Amamos e reproduzimos a matéria aqui. A escolha dos autores foi feito por Viúla por meio de uma postagem no Facebook. Divulguem, comprem e incentivem livros com temática LGBT.


Livro: Ela conta tudo
por Katia Viula
Citação: Que achado! Chegando à casa da costureira, apertei a campainha e, para minha surpresa, uma linda jovem atendeu a porta. Estava muito cheirosa e vestia um moletom que lhe dava um ar descontraído e a deixava à vontade. Cumprimentei-a e entrei. Ao chegar ao quarto de provas, a costureira já me aguardava. – Bom dia, Karla! – Bom dia, dona Jura! O meu vestido já está pronto? Enquanto ela me respondia, não saíam da minha cabeça, aqueles olhos... Eram olhos negros, vivos, alegres, penetrantes, olhos que enxergavam dentro da alma, que descortinavam todo e qualquer desejo. Olhos que sabiam o que queriam. Os cílios longos seduziram-me. Cheguei a ficar arrepiada de desejo. – Está sim, minha linda! É só você experimentar. Pegou o vestido e deu-me. Enquanto pegava o vestido, eis que a moça, que não saía da minha cabeça, entra no quarto onde vou fazer a prova de roupas. – Mãe, é pra fazer o que para o almoço? – enquanto perguntava, limpava os móveis do quarto de costuras. Compre aqui: http://www.amazon.com.br/Ela-conta-tudo-Contos-l%C3%A9sbicos-ebook/dp/B00RWAMF7M/ref=sr_1_1_twi_1_kin?ie=UTF8&qid=1433706961&sr=8-1&keywords=ela+conta+tudo

Livro: O Outro Lado do Muro
Por Bel Barbiellini
Página do livro:
https://facebook.com/ooutroladodomuro.belbarbiellini
Citação: "O elevador parou. Entramos no apartamento que estava com a porta escancarada... Ali mesmo encostadas na porta continuamos a nos acariciar, agora com menos pudor. Senti meu corpo sendo tocado por cima da roupa, desejei não ter roupa nenhuma..." (página 118)
Compre aqui: https://www.facebook.com/campanellacris


 
Livro: Três pratos de trigo para três tigres
por Sérgio Santal
Citação:
"(...) Guardaremos o que nos resta desse parco amor em nós em um soneto mal escrito, porém sincero. Numa música de arranjos medíocres, porém sincera. No canto de um coração ordinário, porém sincero."
Compre aqui: https://www.facebook.com/pages/Tr%C3%AAs-Pratos-De-Trigo-Para-Tr%C3%AAs-Tigres-Tristes/537137196420123?ref=aymt_homepage_panel
Ou pelo e-mail do autor: sergio_santal@hotmail.com

 


Livro Theus: do fogo à busca de si mesmo
Por Fabrício Viana
Página do livro:
http://facebook.com/livrotheus
Página do escritor/psicólogo (é o seu quarto livro!):
http://facebook.com/fabricioviana.escritor
Citação:
"Se a gente não começar, a gente não termina. Não tem como terminar algo que não começamos, concorda? Agora descanse. Sempre escrevo mais à noite, quando eu posso te observar dormindo, cuidar de você e ver, de fato, o quanto você se tornou importante na minha vida. Te amo, Junior. Sempre te amarei.”
(página 185)
Compre aqui: http://editoraorgastica.com/theus  (papel ou digital)

 

Livro: A teia de Germano
Por Roberto Muniz
Citação:
"Os pés se encontravam no meio da da mesa de centro. Era também uma forma de se relacionarem. Todas as maneiras de contato eram efetivas se houvesse um certo distanciamento. Aliás, eles passaram muito tempo sem se beijar... ficavam horas a conversar; discutir assuntos.. . Era exigência de Lúcio de que a visita não  interferisse  no seu processo criativo..." (página 79)
Compre aqui: http://www.metanoiaeditora.com/loja/products/A-TEIA-DE-GERMANO.html




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terça-feira, 2 de junho de 2015

Motorola lança campanha #ESCOLHAOAMOR

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A imagem acima foi postada com a frase:
Escolha amar quem te completa, quem te faz feliz. Escolha amar da sua maneira, pode ser de um jeito intenso ou sereno. #EscolhaOAmor e prepare-se para celebrar a diversidade das escolhas! ꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡ ♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱

A Motorola do Brasil publicou em sua fanpage a imagem com as cores do arco-íris (símbolo da militância LGBT) com a frase #ESCOLHAAMOR em cima. Seria uma resposta à condenação da propaganda do O Boticário pelos religiosos? Seria um aproveitamento da empresa para ganhar visualização? Ou a marca quer apenas celebrar o amor? Não sabemos. Mas gostamos!


Além disso, a imagem do Twitter também foi modificada para a diversidade sexual. Parabéns Motorola!


Para visualizar e compartilhar a imagem, o link é este aqui:
https://www.facebook.com/MotorolaBrasil


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segunda-feira, 1 de junho de 2015

Peça de teatro com temática homossexual em SP

TEATRO-comtematicahomossexual

O livro “Devassos no Paraíso”, de João Silvério Trevisan, é base do espetáculo “Dizer e não pedir segredo” dirigido por Luiz Fernando Marques e atuação de Luiz Gustavo Jahjah, Paulo Arcuri e Ronaldo Serruya.

A peça reestreia em São Paulo no dia 05 de Junho, sexta, as 20h30, na Oficina Cultural Oswald de Andrade.

Serviço:

“Dizer e não pedir segredo”: reestreia 5 de junho, sexta-feira, às 20h30
Temporada até 13 de junho, sexta-feira e sábado, às 20h30
Oficina Cultural Oswald de Andrade: Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro (próximo à estação Tiradentes do metrô)
90 minutos
Para maiores de 16 anos
(11) 3222-2662
www.oficinasculturais.org.br
Grátis (retirada antecipada de ingressos)


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