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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Casal gay, quem é a mulher?

casalgayOutro dia, durante um workshop de tecnologia, um senhor, sabendo do meu relacionamento com outro homem, perguntou, do nada e sem estarmos falando sobre o assunto, quem de nós dois cozinhava em casa. Na mesma hora, graças a minha formação em psicologia junguiana (que analisa especialmente símbolos), interpretei sua nem tão ingênua pergunta "fora do contexto". Sua curiosidade não era exatamente esta, de saber quem cozinhava, mas sim, de saber quem de nós representava o papel feminino entre quatro paredes, ou melhor dizendo, ele queria saber, literalmente, "quem comia quem".


Para este senhor, utilizando-se o mesmo símbolo interpretado, eu consegui sanar sua dúvida explicitando nossa intimidade. Disse que em casa ambos cozinhávamos, dependia do dia e da vontade de cada um, que entre nós isso não era problema. Talvez, com esta resposta eu tenha sanado sua dúvida subjetiva ou, na pior das hipóteses, criado outras. Mas como diz o ditado, para um bom entendedor, meia palavra basta.


O que chamo a atenção neste caso é que a dúvida dele, não é só dele, mas da maioria das pessoas.


Quando vemos um casal gay, nosso cérebro esta tão acostumado a ver um homem e uma mulher que, quando vemos dois homens juntos, imaginamos que um dos dois desempenhe o papel feminino em tudo, inclusive na cama (sendo passivo - sendo penetrado).


E isso nem sempre acontece. Claro que existem casais gays que, na cama, um dos dois prefere ser somente passivo e o outro apenas ativo (aquele que penetra). Outros, não existem preferências rígidas e tudo vai depender do prazer de cada um naquele momento. Sem falar nos casos em que a penetração nem acontece.


Mesmo assim, a curiosidade do que um casal gay faz na cama, até mesmo por outros gays, é absurdamente grande graças a sociedade machista no qual estamos inseridos. Aquele pensamento em que um homem, para ser homem, jamais poderá ser dominado (penetrado) por outro homem. Ser dominado é algo exclusivo das mulheres, pois elas, no pensamento machista, são inferiores e devem ser submissas ao homem. Um homem ser dominado por outro homem, sexualmente, é inadmissível. Justamente por isso é mais tolerável duas mulheres se amando do que dois homens, afinal, elas são "inferiores".


Claro que a dinâmica psíquica do machismo é muito mais complexa que o breve relato acima. Por este motivo um dos capítulos do meu livro O ARMÁRIO (com mais de 4 mil exemplares vendidos!) é dedicado a este importante tema. Tendo acesso a ele, as pessoas, principalmente os homossexuais, podem ter uma ideia exata da onde vem o preconceito contra gays, contra os passivos, drag queens, transexuais, travestis e até mesmo contra as próprias mulheres, pois até elas, sofrem e reproduzem o pensamento machista.


Sem falar que, aliado ao machismo, encontramos diversas personalidades incompletas que precisam "cuidar" da "vida alheia" para que, de alguma forma, se sintam completas. É o que chamamos de fofoca ou "cuidar da vida dos outros". E não são poucas pessoas que fazem isso.


Claro que eu gostaria que as coisas fossem diferentes. Que cada um pudesse beijar, transar, “meter”, “dar” ou “comer” do jeito que quisesse. Sem que os outros se intrometerem tanto. Porém, não tem jeito, nossa sociedade é do jeito que é e não temos como mudar isso.


O que precisamos fazer, e isso é uma opinião minha, é estarmos muito bem resolvidos com a nossa sexualidade (e acreditem, poucos são bem resolvidos!) e com as nossas preferências sexuais (passivo, ativo, versátil, etc) para que, se nos perguntarem sobre elas nós possamos, NATURALMENTE e SEM CONSTRANGIMENTOS, sanar todas as dúvidas. E, obviamente, sem achar que este tipo de pergunta "é o fim do mundo" ou uma invasão brusca da intimidade (lembre-se que os heterossexuais falam de suas intimidades sem nenhum tipo de constrangimento).


Afinal, isso tudo é só sexualidade humana. Algo instintivo que possuímos e que não podemos negar, apenas compartilhar, de alguma forma.


Fabrício Viana*

*Fabrício Viana é bacharel em Psicologia e autor do livro O Armário (sobre a homossexualidade , com mais de 4 mil exemplares vendidos), Ursos Perversos (contos homoeróticos), organizador da Coletânea LGBT não erótica chamada Orgias Literárias da Tribo e autor do livro Theus (romance homossexual com 196 páginas já na segunda edição). Seus livros nãos são vendidos em livrarias, apenas em seu site pessoal  www.fabricioviana.com ou no site da Editora Orgástica www.editoraorgastica.com





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sexta-feira, 24 de abril de 2015

11 livros infantojuvenis que abordam a homossexualidade

Quando junta-se o assunto homossexualidade com o ramo literário infantojuvenil a primeira reação de algumas pessoas (apenas as mais ignorantes!) é que estão "ensinando" sexo para crianças. E não é nada disso. No Brasil existem muitas publicações infantojuvenis que abordam a homossexualidade, ou até mesmo a sexualidade humana, de forma leve, suave e ponderada. Detalhe: e também não é para crianças! Infantojuvenil compreende a adolescência. E nestes livros não existe o sexo propriamente dito. Alias, ele nem é citado. O objetivo? Além de propor uma boa experiência literária, é o educar os filhos para a Diversidade Humana. Sim, mostrar ao mundo que existem pessoas que gostam do mesmo sexo e não tem nada de errado nisso. Se você tem um filho e se preocupa muito com a educação sexual dele, leia este artigo que publicamos recentemente: Uma criança pode ver dois homens se beijando? Se não leu, leia! Ele é muito interessante mesmo.


Mas, voltando para os livros infantojuvenis, listamos abaixo 11 livros que você pode comprar e presentear seus filhos. E, como diz no link do artigo acima, seus filhos não serão influenciados de maneira alguma no tema da homossexualidade. É apenas uma forma de mostrar que a diversidade realmente existe. Dando-lhe a eles um amadurecimento sobre o tema e sobre a vida.

Espero que gostem de nossas dicas. Alguns livros você pode comprar em livrarias de todo o Brasil, outros, você pode comprar on-line no site da Editora Orgástica (como é o caso do livro Bem-te-vi, da escritora Marli Porto): www.editoraorgastica.com


10-livro-infantojuvenil-homossexualidade


A história de Júlia e sua sombra de menino
Autor: Christian Bruel


Livro Bem-te-vi


Bem-te-vi
Autor: Marli Porto
Disponível para venda on-line..


09-livro-infantojuvenil-homossexualidade


Amor entre meninas
Autora: Shirley Souza


08-livro-infantojuvenil-homossexualidade


Meus dois pais
Autor: Walcyr Carrasco


07-livro-infantojuvenil-homossexualidade


O fado padrinho, o bruxo afilhado e outras coisinhas mais
Autora: Anna Claudia Ramos


06-livro-infantojuvenil-homossexualidade


O menino que brincava de ser
Autora: Georgina Martins


05-livro-infantojuvenil-homossexualidade


Uma bebida e um amor sem gelo, por favor
Autora: Liliane Prata


04-livro-infantojuvenil-homossexualidade


O namorado do papai ronca
Autor: Plinio Camillo


03-livro-infantojuvenil-homossexualidade


Olívia tem dois papais
Autora: Marcia Leite


02-livro-infantojuvenil-homossexualidade


Tal pai, tal filho?
Autora: Georgina Martins


01-livro-infantojuvenil-homossexualidade


Todos os amores
Autora: Georgina Martins


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domingo, 19 de abril de 2015

Uma criança pode ver dois homens se beijando?

criança-homossexualidade
O primeiro evento gay realizado em um parque temático em São Paulo anos atrás foi um sucesso absoluto, principalmente na aceitação de funcionários e do público do parque que acabou levando a família sem saber que o dia seria "gay".


Claro que o evento não agradou a todos e pouquíssimas famílias reclamaram. Uma das indignações que acabei escutando foi "Meu filho é uma criança, não pode ver dois homens se beijando!!"


Não sei como é isso aos olhos dos outros, mas no meu caso, que sou bacharel em psicologia e conheço grande parte do processo psíquico do ser humano, principalmente de uma criança, achei que varias coisas deveriam ser esclarecidas. E porque não na forma de um artigo? Onde poderia ser lido e recomendado para muitas outras pessoas?


Voltando a indignação do pai acima, eu pergunto, será que é tão terrível para uma criança ver 2 homens se beijando? Será que ela realmente não entenderia?


Antes de responder, vamos ver dois exemplos.


O primeiro deles é sobre uma amiga minha e do meu namorado, heterossexual, simpatizante e que freqüenta balada GLS sempre que pode com a gente e com um de seus familiares que também é homossexual. Ela tem uma filha de 7 anos e sempre quando vem em casa insiste em dizer a sua filha que nós dois somos primos e nunca namorados. Até ai ela é a mãe e acredita estar educando corretamente sua filha.


O segundo exemplo é de outro amigo, estudante de direito que pretende trabalhar com homossexuais quando se formar. Certa vez me contou que seu filho de 5 anos ao ver ele conversando com um casal gay sobre união civil chegou em casa e perguntou se os dois eram namorados. O pai respondeu que sim. O filho perguntou se isso poderia. Ele então disse que sim, homem com homem e mulher com mulher também namoravam e viviam juntos, mas que a sociedade não falava muito sobre isso. Seu filho entendeu este simples, sincero e verdadeiro esclarecimento e encerrou o assunto. Talvez o tenha futuramente de forma mais complexa, mas sua curiosidade foi sanada naquele momento de forma correta.


Bem, entre um exemplo e outro podemos observar que a diferença entre as duas atitudes é que no primeiro caso a mãe, por mais "simpatizante" que seja e desencanada com a homossexualidade, tem medo de contar a verdade para sua filha. Talvez porque no fundo acredite (sem ter total consciência disso) que a homossexualidade ainda é algo ruim e inaceitável. Tanto que esconde isso de sua filha e projetando seu medo sobre ela. Afinal, “nós somos primos e nunca namorados”.


Esse medo também remete a outro. Se a homossexualidade não é apenas uma vertente da sexualidade humana, é algo negativo e ruim, tenho medo que minha filha se torne homossexual quando crescer, principalmente se souber da verdade dos dois ou mesmo ver duas pessoas do mesmo sexo se beijando.


Esse é o medo de muitos pais. Uma criança que ver duas pessoas do mesmo sexo se beijando irá querer fazer a mesma coisa quando crescer. Pois bem, eu nasci e cresci vendo casais heterossexuais se beijando na rua, na televisão, em parques e em vários lugares, no dia e na noite, muitas vezes por dia durante mais de 20 anos e nem por isso tive desejos ou vontades "heterossexuais".


Estes dois exemplos são ótimos para para dizer que uma criança será homossexual ou não independente de qualquer coisa. O que vai diferenciar é que ela sofrerá mais ou sofrerá menos de acordo com a aceitação dos pais sobre os desejos que sente por pessoas do mesmo sexo. Dependendo do caso, nem precisará sofrer.


Um fato é certo. Devemos sempre ser sinceros com as crianças em suas perguntas. Principalmente sobre a sexualidade humana. Neste momento lembro de um um caso apresentado no livro "O desenvolvimento da Personalidade" de Carl Gustav Jung onde ele descreve todo o processo psíquico de uma menina de 3 anos quando sua avó lhe explica que todo bebê é trazido por uma cegonha. Fábula popular contada por milhares de pais "mentirosos" por todo o mundo. Nas primeiras páginas do livro Jung descreve como a menina descobriu a verdade (por associações próprias) durante dois anos e no final, quando imagina corretamente como são criados diz a sua mãe "Os bebês são trazidos pela cegonha!". Ela já sabe a verdade mas pensa, porque irei falar a verdade aos adultos se eles mentiram pra mim o tempo todo?


Concluindo, o medo dos pais sobre uma criança ver ou saber sobre homossexuais ou casais homossexuais é apenas uma transferência deste medo sobre elas. Caso a criança seja educada corretamente e com informações sempre verdadeiras, ela terá uma maior consciência do mundo em que vive, não terá seus pais como mentirosos (mais cedo ou mais tarde ela acabará descobrindo a verdade) e poderá se desenvolver da melhor forma possível.


Caso tenha alguma dúvida sobre como educar seus filhos corretamente, principalmente quando o assunto for sexualidade humana, consulte um profissional especializado (psicólogo, psiquiatra, educadores, etc) que entendam profundamente deste assunto. A regra básica é "fale sempre a verdade" juntamente com "Nunca minta ou omita qualquer informação".


Uma criança educada corretamente se tornará um adulto saudável e pronto para a vida com todos os momentos bons e ruins que ela venha a oferecer. Pense nisso.


Fabrício Viana


Fabrício Viana é bacharel em Psicologia e autor do livro O Armário (sobre a homossexualidade , com mais de 4 mil exemplares vendidos), Ursos Perversos (contos homoeróticos), organizador da Coletânea LGBT não erótica chamada Orgias Literárias da Tribo e autor Theus (romance homossexual). Seus livros nãos são vendidos em livrarias, apenas em seu site pessoal  www.fabricioviana.com ou no site da Editora Orgástica www.editoraorgastica.com





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sábado, 11 de abril de 2015

Bate-papo com Valdo Resende, Nelson Luiz de Carvalho, Luís Capucho e Kadu Lago

[caption id="attachment_278" align="aligncenter" width="567"]valdoresende Foto Divulgação[/caption]

No Papos & Ideias promovido pela Saraiva, Valdo Resende, partindo de uma breve síntese do Homoerotismo na Literatura Brasileira, pretende revisitar clássicos como Grande Sertão – Veredas, de Guimarães Rosa e Crônica da Casa Assassinada, de Lúcio Cardoso.


Considerando obras de autores consagrados como Machado de Assis e Mário de Andrade, Valdo Resende colocará em pauta autores cuja produção está em andamento, posto que vivos e atuantes: Kadu Lago (Confissões ao Mar), Luís Capucho (Cinema Orly) e Nelson Luiz de Carvalho (Apartamento 41).Diferentes mazelas enfrentadas por nossa gente estão na literatura brasileira: Cangaço, seca, tuberculose e migrações são exemplos de situações enfrentadas pelo brasileiro comum, e a AIDS tem um triste destaque nas últimas décadas, marcando triste presença ainda hoje.


Dados governamentais estimam 734 mil pessoas com o vírus HIV em território nacional. A AIDS é tragédia contemporânea presente com nuances distintas em romances como “Mamãe me adora”, de Luis Capucho e “Dois Meninos – Limbo”, o romance de estreia de Valdo Resende.


Para saber detalhes (horário e local), além de confirmar sua presença virtual no Facebook, clique aqui.





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sexta-feira, 10 de abril de 2015

Como deixar a homossexualidade?

deixar-a-homossexualidade


Vez ou outra alguém aparece em nossas redes sociais perguntando se é possível deixar a homossexualidade. Nossa primeira preocupação é: se a pessoa nos procurou e quer deixar de sentir desejos homossexuais, então existe um problema. Não da homossexualidade, claro, mas dela mesmo em lidar com estes sentimentos ruins.


Segundo Fabrício Viana, bacharel em psicologia e autor do livro sobre a homossexualidade O Armário, onde fala sobre os processos psíquicos da entrada e saída do armário:




"Se é possível alguém deixar de ser homossexual? Simples: você é heterossexual? Se você quiser abandonar a heterossexualidade você vai conseguir? Deixar de gostar de alguém do sexo diferente do seu e começar a gostar de alguém do mesmo sexo? Ficar excitado? Se atrair? Não. A não ser que você tenha tendências bissexuais. Com a homossexualidade acontece algo parecido. Nada e ninguém pode obrigar o outro a ´deixar a homossexualidade´. Você pode parar de praticar, mas os desejos continuarão com você. Terá que aprender a lidar com eles.", enfatiza Viana.



Além dele, outros estudiosos deixam claro que é possível deixar de "praticar a homossexualidade", mas os desejos homossexuais continuam e, por estarem sendo reprimidos, ficam cada vez mais fortes.


O tema "sair do armário" é antigo e embora discutido e conversado muito na sociedade, continua sendo um tabu. O número de homossexuais que se assumem e levam uma vida tranquila é grande. Porém, alguns dos que se assumem ainda correm sérios riscos: são expulsos de casa, perseguidos no trabalho, etc. Mas é possível sim viver bem com seus desejos homossexuais. Ainda segundo Viana:




"No meu livro O Armário, eu não incentivo ninguém a aceitar seus desejos e viver uma vida plena e autêntica. Só mostro caminhos. E que são muitos. Geralmente, aceitar seus desejos e fazer de tudo para vivenciá-los ainda é melhor caminho: mesmo sendo complicado. Talvez por isso meu livro já esteja na quarta edição e é um dos mais vendidos e respeitados sobre o tema.', completa.



Então, se você veio até aqui para saber como deixar a homossexualidade, nós, do Homossexualidade.Org não temos uma resposta definida. Mas sugerimos a leitura de bons livros. O do Fabrício Viana é um deles. Se preferir, existem outros sobre a homossexualidade. Em todo o caso, pesquise sobre, converse com pessoas (de preferência que se assumiram) e verifique todas as possibilidades.


O que você não pode, e ninguém deve, é sofrer por isso!





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Globo retira cenas intimas de casal lésbico em Babilônia

[caption id="attachment_260" align="aligncenter" width="467"]beijo-casallesbico Foto Reprodução[/caption]

Segundo pesquisa encomendada pela emissora na semana passada, muitos aceitam o casal mas não querem mais ver cenas íntimas entre as duas personagens. Inclusive, elogiam muito como o filho foi criado. Segundo Ricardo Linhares, co-autor de Babilônia:




"As personagens foram totalmente aceitas nos grupos de discussão. São positivas, têm bom caráter. As mulheres ouvidas dizem que elas souberam criar muito bem o filho, Rafael [Chay Suede]. Mas os espectadores rejeitam manifestações de carinho físico. Carinho verbal elas aprovam. Então, vamos evitar os contatos físicos entre as duas personagem daqui pra frente. A trama não muda. Não há rejeição a elas nem à temática"



Como a audiência vem caindo, mudar a estratégia para aumentar a audiência pode ser um bom caminho. Segundo outros autores, como Gilberto Braga e João Ximenez Braga, após o casamento elas irão sumir da trama por uns 10 capítulos. Mas isso, segundo eles, já estava previsto. Não tem nenhuma ligação com a queda de audiência e nem com a pesquisa realizada.




"Existem várias questões que devem ser analisadas. Não é só o beijo homossexual que está em jogo. Trata-se do beijo homossexual entre duas senhoras: logo, existe outro preconceito aí, que é sobre o sexo na terceira idade. Para a maioria das pessoas não existe sexo e muito menos carícias nesta idade. O que torna mais difícil a aceitação social do que é mostrado na TV. Infelizmente.", explica Fabrício Viana, bacharel em psicologia e autor do livro sobre a homossexualidade O Armário.



Além de não mostrar mais a intimidade do casal de lésbicas, outras mudanças na novela estão previstas, como a personagem de Glória Peres que deixará de ser "pegadora". Pois é, parece que Babilônia não poderá abordar temas tão polêmicos assim.


Pior de tudo é saber que os temas nem são polêmicos. Existem no dia a dia. Só não são falados. E este talvez seja o grande problema.





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terça-feira, 7 de abril de 2015

Opção Sexual, Orientação Sexual ou Condição Sexual?

[caption id="attachment_250" align="aligncenter" width="419"]orientacaosexual-opcaosexual-condicaosexual Opção Sexual, Orientação Sexual ou Condição Sexual?[/caption]

Qual o termo correto? Condição sexual? Orientação sexual? Opção sexual? A dúvida, conforme o vídeo abaixo, é geral. Porém, só existe um termo correto a ser usado. Será que as pessoas sabem? Antes de respondermos, assista ao vídeo abaixo:

O tema abordado pelo canal é excelente, pois, muita gente confunde mesmo. Inclusive pessoas "estudadas", jornalistas pós-graduados que trabalham em grandes veículos e outros pseudointelectuais. Porém, lamentamos informar, mas não existe "condição sexual" ou "opção sexual" para denominar a orientação sexual.


Sim, o termo correto é orientação sexual. Gravem bem isso! Uma explicação? Segundo o bacharel em psicologia Fabrício Viana, autor do livro sobre a homossexualidade chamado O Armário e que hoje é referência no assunto, utiliza-se orientação sexual pois é o desejo sexual ORIENTADO a um objeto externo.


orientacaosexual-opcaosexual-condicaosexual-psicologia


Neste sentido, o desejo sexual - a parte instintiva que todos nós possuímos - é ORIENTADA para um sexo ou para o outro. Ou, no caso dos bissexuais, pode ser orientada para os dois sexos. Ninguém está em uma "condição sexual" ou mesmo "opta por uma orientação sexual", por isso esqueça também a "opção sexual".


E, indo um pouco além, torça o nariz sempre que escutar ou ouvir estes dois termos: "opção sexual" ou "condição sexual". Inclusive já escutamos isso de alguns - felizmente poucos - militantes homossexuais. Dentro da psicologia o único termo correto é, de fato, a orientação sexual.




"Orientação sexual: Desejo sexual ORIENTADO a um objeto externo."






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Diversidade Humana: Um dos melhores vídeos.

diversidadehumana
A intenção dos criadores do vídeo foi mostrar o quanto nós, humanos, somos diversos. Diversos em crenças, em orientação sexual, em idade, em cor, em religião e em diversas outras características. Para o amor, não existem classificações.







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sábado, 4 de abril de 2015

Literatura Lésbica: Entrevista com a escritora Karina Dias

[caption id="attachment_186" align="aligncenter" width="345"]literatura-lesbica Escritora Karina Dias - Foto Divulgação[/caption]

Alguns não gostam desta expressão, mas, outros (e nós nos incluímos) entendemos como literatura lésbica um conjunto de livros cuja temática principal envolvem mulheres que gostam de mulheres, independente da orientação sexual de seus autores ou de como eles mesmos classificam seus livros. A Karina Dias é uma destas autoras que, felizmente, tem vários livros publicados dentro do que chamamos de "literatura lésbica". Vamos ver o que ela nos disse nesta entrevista? Espero que curtam tanto quanto nós curtimos!


literatura-lesbicaKarina, primeiramente obrigado por aceitar nosso convite. Sua carreira literária começou em 2009 com o lançamento do livro Aquele dia junto ao mar. Como foi esta experiência? Quanto tempo demorou para escrever e como foi seu processo de buscar uma editora?


Desde 2006 eu escrevia em um site do Terra que era voltado somente para romances entre mulheres. O livro foi resultado de uma história chamada No Ritmo do Amor, na época, bem sucedida na internet. Nesse site eu escrevia os capítulos no dia das postagens, levei, aproximadamente, seis meses para concluir a história.


A busca pela editora foi, digamos, uma sorte danada. Rs. Conheci as sócias da Editora Malagueta em uma mesa de literatura na USP, em 2008. Enviei o original para elas e foi aprovado. Fiquei muito feliz.


Como foi a repercussão do livro Aquele dia junto ao mar pelas lésbicas? Elas gostaram da obra? Te assediaram muito?


A repercussão deste livro ainda é muito positiva, sempre recebo e-mails ou mensagens no Facebook de alguém contanto a experiência de ter lido a história. Esse carinho das meninas não tem preço. O livro é considerado o best seller da Editora Malagueta, está entre os preferidos das leitoras. Fomos para a terceira tiragem ano passado. Só agradeço a todos que adquiriram um exemplar e comentaram a respeito. Saber o que as leitoras acham das histórias é muito importante sempre.


Em 2012, com 184 literatura-lesbica-2páginas, você laçou o livro Diário de uma garota atrevida. Seu segundo livro também voltado para "mulheres que amam" mulheres. Quanto tempo levou para escrever e porque optou pela mesma editora?


Esse livro foi uma delícia de escrever. Foi sugestão da Júlia, filha querida de uma leitora que é muito minha amiga, a Angélica. A história começou a se desenhar na minha cabeça de uma forma tão surpreendente que eu a escrevi em um mês. Optei pela Editora Malagueta, primeiro porque eu tenho muita confiança no trabalho da Laura Bacellar, grande editora de livros, segundo, porque é a única editora da América Latina com publicações exclusivas de mulheres que amam outras mulheres.


A Editora Malagueta é uma editora focada em mulheres lésbicas, seu livro foi lido por outro tipo de público? Recebeu outros relatos? O que tem a dizer da Malagueta?


Sim, tenho muitos leitores heterossexuais e gays masculino. Fico muito feliz em saber que são meus leitores também. Os relatos são ótimos, geralmente as pessoas me dizem “nossa, a vida é igual a minha, só muda um detalhe, com quem as personagens se relacionam sexualmente”. Acho importante mostrar nas histórias o cotidiano de mulheres que amam outras mulheres, mas que têm uma vida como todas as pessoas. Nem melhor, nem pior do que a de ninguém; vida simplesmente. Só tenho a agradecer a Malagueta. Além da relação de trabalho, temos uma relação de amizade e esses laços foram muito fortalecidos, principalmente quando conversei com elas sobre a minha ideia de publicar independente. Tive todo o apoio possível.


literatura-lesbica-3Em 2014, você lançou uma produção independente chamada As Rosas e a Revolução, com 352 páginas. Esse livro fala sobre o quê?


O livro As Rosas e a Revolução relata o romance entre duas mulheres durante a ditadura militar brasileira, mas quem ler a história vai encontrar o amor nas suas mais variadas formas, como é na sociedade em que vivemos. O livro começa nos dias atuais com o Miguel, um fundamentalista religioso que, ao descobrir que o irmão é gay, resolve sair de casa. Na casa nova, Miguel se depara com um caderno rasgado, mas se surpreende ao saber que é o relato de uma mulher que viveu durante a ditadura militar. O rapaz resolve procurar esta mulher e encontra a filha dela, Anita. A moça leva o rapaz até sua mãe, Vilma, que começa a relatar para ele uma história de amor recheada de emoção, reviravoltas e aventuras, capaz de mostrar que todas as formas de amor valem a pena.


Você já tem um público formado e bastante fiel. Além destes livros você já participou de coletâneas? Prêmios literários?


literatura-lesbica-4Agradeço muito às pessoas que gostam e acompanham o meu trabalho, sem elas, nada seria possível. Em 2011 tive o privilégio de ser selecionada para a primeira coletânea de literatura lésbica da América Latina. O livro Voces para Lilith só tem na versão em espanhol e lá as leitoras encontram o meu conto Al encontro del amor.


Recentemente tive o prazer de ter um conto selecionado para o livro Orgias Literárias da Tribo, uma coletânea fantástica que abarca histórias de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, uma verdadeira miscelânea contra o preconceito. Organizada pelo escritor e bacharel em psicologia Fabrício Viana e publicado pela Editora Orgástica, uma editora nova com diversos livros com temática LGBT.


Muita gente tem curiosidade: como é o processo de escrita? Você tem horários fixos para escrever? Ou lugares? O que mais te inspira a escrever?


Eu gosto de escrever à noite, quando o silêncio toma conta da casa e os pensamentos começam a vibrar dentro da cabeça, mas não sou muito de impor horários. Os textos mais legais são escritos no acaso, naquele momento em que você, às vezes, nem pode escrever, mas dá uma paradinha no que está fazendo e rabisca um pedaço qualquer de papel. Sempre carrego comigo um bloco e um lápis, gosto de escrever de lápis. O Diário de uma garota atrevida, por exemplo, escrevi inteiro em um caderno, depois passei para o computador.


literatura-lesbica-5Além destes livros, tem outros projetos literários? Pretende escrever mais? Se sim, sobre o que?


Sim, tenho um projeto que inclui todas as publicações que fiz para a internet. Pretendo reescrever as histórias e publicá-las em livro. Além de dar continuidade ao segundo e terceiro livros do Diário de uma garota atrevida (é uma trilogia). Recentemente, um volume dois do Aquele dia junto ao mar começou a rondar os meus pensamentos, estou amadurecendo a ideia. Rs...


Com você vê a literatura lésbica nos dias atuais?


Vejo com ótimos olhos. Penso que a literatura lésbica está crescendo e sendo aperfeiçoada, principalmente pelo fato de algumas pessoas estarem saindo do armário (autoras e leitoras). A gente existe e precisamos falar isso. Ter romances lésbicos na estante de casa tem se tornado cada vez mais frequente. Percebo que existe um público que quer se reconhecer nas histórias e outro que quer saber mais como é o cotidiano das lésbicas. Vejo isso nas mensagens que recebo e fico muito feliz.


Para quem desejar ter acesso as suas obras, onde podem adquirir? Tem algum website específico?


Quem quiser conferir o meu trabalho pode adquirir todos os meus livros pelo meu site, www.karinadias.com.br, inclusive, eu faço questão de assinar todos os livros que entrego.


Obrigado Karina por sua entrevista. Esperamos que seja esclarecedor para muitas pessoas. Que as meninas "saiam do armário", mostrem a cara, construam e promovam a "cultura de meninas para meninas" na sociedade. Sem, é claro, excluir os meninos que gostam de meninos, meninas que gostam de meninos e todas as outras expressões naturais da sexualidade humana.

Leitores, obrigada por ter dedicado um pouquinho do seu tempo para ler esta entrevista. Através da literatura tentamos contribuir para um mundo mais justo, com menos preconceito, por isso, a sua participação é fundamental, vocês são as nossas maiores inspirações. Quem puder, entra no meu site pessoal, divulga esta entrevista, compre ou pegue emprestado meus livros. Nós, escritores, só existimos porque existem leitores que levam nossas obras literárias para dentro de casa ou dentro de seus corações. Obrigada pela oportunidade.





E vocês, leitores do Homossexualidade.Org? Gostaram?


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sexta-feira, 3 de abril de 2015

Filhos famosos de pais homossexuais

Filhos de pais homossexuais
Como vocês sabem, a homossexualidade existe desde que o mundo é mundo (se não sabe, acesse nosso post sobre Livros sobre a homossexualidade que você precisa ler!). Para provar isso, segue uma lista com 10 filhos famosos de homossexuais. Claro que tem muuuuuuuito mais. Estes são apenas alguns!


Filhos de pais homossexuaisJena Malone: Assistiu Jogos Vorazes? Então vai se lembrar dela. Foi criada por sua mãe Deborah Malone juntamente com sua namorada.


Filhos de pais homossexuais50 Cent: Um dos rappers mais famosos do mundo, Curtis James Jackson III (seu nome de batismo) foi criado por sua mãe que era assumidamente lésbica. A notícia, pouco conhecida, foi confirmada por ele em vários jornais e revistas.
Filhos de pais homossexuaisJudy Garland: Famosa por estrelar o filme O Mágico de Oz em 1939, a atriz foi criada por seu pai gay Frank Gunn.


Filhos de pais homossexuaisRene Russo: Brilhando no filme Máquina Mortífera, a atriz, quando começou a ganhar dinheiro como modelo, ajudou a sustentar sua mãe Shirley Balocca e a namorada dela.

Filhos de pais homossexuaisAmy Adams: Sua mãe, Kathryn Adams, divorciou-se de seu pai e foi morar com uma mulher. Mesmo morando com o pai, as duas tornaram-se grandes amigas.

Filhos de pais homossexuaisMarvin Gaye: Um dos mais famosos cantores do soul e R&B, condenava seu pai Marvin Pentz Gaye por não aceitar a própria homossexualidade. Ele era um pastor evangélico e saia com homens escondidos. O caso virou polêmica e o pai, furiosos, acabou matando seu filho.  Filhos de pais homossexuaisVanessa Redgrave: Seu pai era bissexual e ela, sem querer, acabou conhecendo e se apaixonando também por Michael Redgrave, que também era bissexual. Por coincidência ou não, Michael teve um caso com Noel Coward que, algum tempo depois, acabou casando-se com sua mãe.

Filhos de pais homossexuaisNatasha Richardson: Seu pai, o cineasta famoso Tony Richardson (na foto com ela) era bissexual. Ele foi casado com Vanessa Redgrave.

Filhos de pais homossexuaisRobert De Niro: Seu pai, que também se chamava Robert, era pinto e começou a ter relações homoafetivas após se separar da mulher em 1946. Em um documentário, De Niro emociona-se ao lembrar de seu pai.
Filhos de pais homossexuaisAnne Heche: Seu pai era pastor religioso e assumiu a homossexualidade. Famosa por atuar em mais de 20 filmes, ela teve uma relação lésbica com Ellen Degeneres.



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quinta-feira, 2 de abril de 2015

Saindo do Armário. Documentário "Leve-me Pra Sair"

[caption id="attachment_199" align="aligncenter" width="404"]saindodoarmario Foto Reprodução[/caption]

Ao contrário do que lemos com frequência nas redes sociais (tem muita coisa ruim sendo publicada e compartilhada, infelizmente), ainda esbarramos em coisas interessantes e positivas criadas sobre a homossexualidade ou sobre homossexuais. É o caso, por exemplo, do documentário "Leve-me para sair", produzido pelo Coletivo Lumika e que narra a história real de jovens de São Paulo que "saíram do armário".


Ao total, são 10 jovens com idade entre 16 e 18 anos que chamam a atenção para questões importantes, simples ou divertidas de quem resolve se assumir. O vídeo, por meio do discurso deste coletivo, dá voz à pessoas de uma nova geração onde eles podem livremente expressar sua identidade, sexualidade e o que acham do preconceito.


Segundo Fabrício Viana, autor do livro sobre a homossexualidade O Armário, "Os jovens hoje em dia tem mais informações para se assumir e levar uma vida plena e satisfatória. O que não acontecia no passado. Muito disso é graças à internet, pois hoje nos conectamos facilmente com quem sente a mesma coisa que sentimos. É nesta identificação que entendemos que não existe nada de errado com a gente. Porém, o preconceito e a discriminação social ainda existe, e é forte! Outro ponto importante é que, mesmo saindo do armário, precisamos eliminar totalmente a nossa homofobia internalizada. Poucos conseguem!", ressalta.


Já a psicóloga Maria Tereza diz que, permanecer no armário implica em absorver stress, pois deve-se analisar o "custo-benefício" de tal decisão. E quanto mais você se assume em determinados grupos, mais delimitado torna-se diante das pessoas que o apoiam.


Entre várias opiniões de especialistas, uma coisa é certa: o documentário "Leve-me para sair" é perfeito. Deve ser divulgado, compartilhado e mostrado em todos os lugares possíveis. O motivo? Ele mostra para as pessoas, principalmente para aquelas que se encontram em sofrimento, que a vida homossexual é possível. E é nisso que nós, do Homossexualidade.Org, acreditamos. E temos certeza que vocês também.


Agora vamos ao vídeo. Não esqueça do guaraná e da pipoca:




 



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quarta-feira, 1 de abril de 2015

Dois homofóbicos se casam, um com o outro, no Reino Unido.

[caption id="attachment_179" align="aligncenter" width="450"]homofobicos-se-casam Foto Reprodução[/caption]

Parece brincadeira, mas não é, Mikhail Gallatinov, de 40 anos, e Marc Goodwin, de 31 anos, são o primeiro casal homossexual a realizar o registro civil no Reino Unido dentro de uma prisão. Até ai, tudo bem, o espanto mesmo vem do fato de que os dois foram presos justamente por matar homossexuais.


Mikhail foi preso por estrangular um jovem homossexual de 28 anos e Marc espancou um senhor gay de 57 anos até a morte. Segundo notícias da época, os dois crimes foram movidos por homofobia.


É claro que a mídia e muitos jornalistas relatam que uma pessoa homofóbica tem desejos homossexuais reprimidos, não aceita, e tenta "destruir" no outro aquilo que mais incomoda dentro de si.




"O problema é que eles não percebem que tem estes desejos. O ódio é tão grande que eles ficam cegos. Nem passam pela cabeça de um homofóbico que ele possa gostar de alguém do mesmo sexo, ele simplesmente odeia e quer destruir no outro aquilo que gostaria de destruir em si mesmo", complementa o bacharel em psicologia Fabrício Viana, autor do livro sobre a homossexualidade O Armário.



Por isso é importante que a sociedade seja educada não só sobre a homossexualidade mas também sobre a sexualidade humana de uma forma em geral. Outros livros, como A Homossexualidade, de Colin Spencer ou o livro Devassos no Paraíso, de João Silvério Trevisan, também relatam casos como estes. Para conhecer mais sobre a homossexualidade, listamos alguns livros que você precisa ler sobre a homossexualidade.





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